- Hoje é uma bela noite para estarmos dançando neste belo lugar, querido. Por que não me acompanhas?
Uma noite com tantas estrelas no céu... Uma noite que pode-se fazer inesquecível a qualquer momento, mas eu não sei ler seus pensamentos para saber o que você quer e você não imagina o que eu desejo.
Ele pegou a minha mão e me levou para o centro. Começamos a dançar no ritmo e foi algo romântico. Pude ver um lado dele que nunca vira antes de tanto tempo de amizade. Uma mão macia, um toque leve. Ele me rodava e parecia que só tinha nós dois ali.
Meu corpo parecia uma marionete, ele sabia o que fazia e eu apenas o seguia. Minha mente estava em outro lugar, estava tão flutuante por estar com ele.
Continuávamos a dançar, o meia-noite da Cinderela não nos perturbara. Era o soar do início da noite, era o soar que dizia: "fiquem para sempre". Eu acreditara.
Chegou um garçom entre os dançarinos e ofereceu-nos uma bebida. Aceitei, claro. Estava morta de sede e o mesmo com ele.
Merecíamos um brinde com toda aquela noite, com toda a nossa festividade. Entrelaçamos nossos braços, mas antes, ele olhou dentro dos meus olhos e disse:
- Que seja eu e você assim, para sempre.
E brindamos.
Sorri, sorri como se fosse meu último segundo de vida. Sorri como se fosse o meu melhor dia.
Aquilo era uma promessa, eu sei.
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